quinta-feira, 3 de março de 2022

Ada Leda Rogatto - 22 de dezembro de 1910, São Paulo, SP - 15 de novembro de 1986, São Paulo, SP

 Ada Rogato é detentora de alguns títulos: foi a primeira mulher brasileira a obter licença como paraquedista, a primeira piloto habilitada de planadores e a terceira a receber um brevê aeronáutico, em 1935. Também se tornou conhecida pelas acrobacias aéreas e como pioneira na aviação agrícola. A partir daí seus feitos só cresceram.

Nascida em São Paulo, no dia 22 de dezembro de 1920, a filha de imigrantes italianos começou a vida profissional como funcionária pública, mas não tardou a ingressar no setor aeronáutico. Após a conquista das habilitações necessárias, Ada – que sempre pilotava sozinha -, alçou voos ainda mais altos.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial,realizou de maneira voluntária mais de 200 voos de patrulhamento no litoral paulista. Alguns anos depois, em 1950 atravessou os Andes por onze vezes. Feito inédito até então. No ano seguinte, voou mais de 50 mil quilômetros pelas Américas, chegando até o Alasca, EUA. Utilizou na empreitada um pequeno monomotor Cessna 140, batizado de “Brasil”. Também conquistou recorde na Bolívia ao pousar no aeroporto de La Paz – então o mais alto do mundo – com um avião de baixa potência, somente 90 HP. Foi ainda pioneira ao cruzar sozinha a região amazônica, em uma aeronave sem rádio, guiando-se apenas com uma bússola.

Além de destacar-se como piloto e paraquedista, Ada Rogato também se dedicou à preservação da história aeronáutica do Brasil.

Atuou como redatora em revista especializada, foi Presidente da Fundação Santos Dumont e Diretora do Museu da Aeronáutica.

Foi a primeira mulher a receber a Comenda Nacional de Mérito Aeronáutico e o título da Força Aérea Brasileira de Piloto Honoris Causa.

Fonte: Mulheres na Aviação - Embraer






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